Ser ator é padecer a cada final de espetáculo do desejo desesperado de aposentar-se por justa causa e merecimento, e, por alguma razão misteriosa, sobreviver, e voltar na noite seguinte, e só para ver se depois do novo espetáculo a bendita aposentadoria finalmente sai. E assim sucessivamente, repetidamente e eternamente, ad eternum, infinitum, in memorium, pater, fili, spiriti-santi. Réquiem.
Amém.
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