terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A perda da máscara para o ator, digo o artifício do objeto representado pela máscara e que é a própria máscara, é o ponto decisivo de sua também perda de expressividade, a não ser que faça ele de seu rosto natural uma outra máscara, tão artificiosa quanto a outra, tão construída quanto a outra. Um rosto-máscara que necessariamente esconda aquele quem o ator é. Perder a ideia de máscara, para o ator, é como roubar o violino do violinista, a tela do pintor, a espátula do escultor...


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