terça-feira, 22 de dezembro de 2015

É preciso criar um estilo, sumir atrás de um estilo, engessar-se, deixar de ser natural, eclético e maleável. Uma máscara! Dei ao meu rosto o molde para uma máscara. Uma que cabe no rosto que tenho, só no meu e no de mais ninguém. Virei personagem de mim mesmo. Sou eu. Mas já não sou mais. Diante disso, posso tudo! Assumo as consequências de haver me esquecido, daquela época quando eu era tudo e todos ao mesmo tempo. Agora sou só um. Duro. Inquebrantável. E é por isso que sou infinito.


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