quinta-feira, 31 de julho de 2014

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Trotando em direção ao metrô e passo por uma moça negra recostada em um balcão de bar de esquina; estava ela pendurando um celular na orelha, e, em silêncio só interrompido por soluços convulsivos, devolvia em lágrimas copiosas àquilo que seu interlocutor a mim misterioso lhe falava... e tudo assim, sem economia de vergonha às confidências do meio fio da rua...


A emoção sincera é coisa de uma obscenidade atroz! Por isso que o ator, só sincero na mentira, deve se precaver dela como o diabo que foge da cruz!



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