terça-feira, 22 de julho de 2014

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Ricardo III ensina-me que a experiência de dar voz a um demônio nos palcos é tão libertadora no sentido de compreender a impossibilidade de encarnar um salvador da pátria fora dele. A herança mais preciosa que levo do teatro é a de saber que longe dos seus domínios eu existo tão somente como um reles e anônimo espectador. E isso é de uma paz incomensurável a rebater fundo na alma!


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