terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

É isso que dá chamar de ator quem nunca foi ator, empregado de uma emissora que forma qualquer espécie de produto vendável, exceto atores: o nunca-ator-que-sempre-fora-chamado-de-ator por trabalhar em obras vendáveis que o classificavam como ator foi parar na câmara dos deputados, e pelos votos daqueles telespectadores que cresceram formados na mediocridade do desempenho desses-que-haviam-sido-vendidos-como-atores, incrementando de vulgaridade o espetáculo pavoroso começado lá atrás, na singela e inofensiva mentira de dizer que um Zé Ninguém é um ator. É a junção perfeita do enredo ruim com a platéia de acéfalos criada pela força de um elenco de energúmenos vendáveis. PLIM-PLIM (barulho de moedinhas caindo na caixa registradora).

De nada adianta estampar a #hashtag#RIPdamaDOteatro. Melhor seria homenagear a burrice que nos brota ali ao lado, na esquina.

Como bem diz Hamlet: Cuide dos atores, eles são a crônica e o resumo do seu tempo.... Ou, em outros termos, diante de um espetáculo lamentável, os bons saem de cena.



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