segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Tenho sorte por fazer teatro que não é teatro de mensagem. Tive sorte de ter me formado numa faculdade de artes que me ensinou desde o início que ou o teatro é coisa imaterial - e, por isso mesmo, mais concreta que um paralelepípedo - ou, então, é teatro pedante, ou teatro de gente cult, de gente acadêmica ou engajada em sabe-se lá qual ONG, ou teatro autorreferente, de gente que faz teatro para tentar se encontrar na vida. Mas também não sou pedante o suficiente para afirmar que há um teatro certo e um teatro errado. Mas sou espetacularmente pedante para cravar: há um teatro interessante, e outro teatro chato pacas. Desse último teatro, o chato pacas, eu sou vacinado até as orelhas.


....


...

Nenhum comentário:

Postar um comentário