quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Um slogan de uma escola de formação de atores que diz que 'ser ator é sentir' explica sem defender tese nenhuma a razão pela qual a Susana Vieira é o nosso exemplo maior de atryz... Já tivemos Cacilda Becker nesse posto, já tivemos Sérgio Cardoso, Paulo Autran, Bibi Ferreira, Marco Nanini... E pouco adianta contrariar meu argumento evocando o nome da Fernanda Montenegro. Ela é reconhecidamente e merecidamente uma sumidade. Mas é entre nós, gente do ramo. Falo da ideia geral do que se pensa sobre o ator. Do povo em geral que associa o RG à pessoa. Não é a toa que Janaína Paschoal é personagem do nosso tempo, que Marcelo Serrado esteja nos píncaros da fama ao interpretar um juizeco que advoga em favor do seu próprio sentimento. Assim como não é a toa que exista por aí campanhas de polvilhar  pelas esquinas. Admitamos: pertencemos a uma geração tapada até a tampa. Que idolatra tapados, faz propaganda de gente tapada, e forma gente tapada elogiando o ser tapado que podemos, com árduo esforço (porque não há nada que demande mais suor que a burrice), vir a nos tornar.


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