quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Teatro é uma batalha franca. No instante exato em que começa, nem a plateia sabe o que vai encontrar pela frente e tampouco os atores tem a real dimensão de como cada palavra dita irá reverberar nessa massa igualmente misteriosa que é a audiência. Teatro é perigoso. E o perigo é esse mesmo: a sensação concreta de enfrentar pela frente um oponente real e desconhecido. A diferença é que aqui a guerra é simbólica, e tanto melhor será ela travada quanto, ao final, ambos os lados saírem empatados. Teatro é um desses raros campos de batalha em que a imposição de um lado sobre o outro implica em derrota imediata justamente para esse a quem a força prevaleceu.



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