Esgoto minha vaidade sendo vaidoso, deliberadamente e sem vergonha de o ser. Não faço da minha vaidade um atributo do meu caráter em benefício de outra coisa senão de mim mesmo. Acredito que essa é uma vaidade benéfica, um egoísmo benéfico, e bastante diferente da outra vaidade, aquela só existe para provar ao mundo um exemplo a ser admirado e seguido, exatamente como uma solidariedade gananciosa, fingindo olhar para o outro enquanto olha exclusivamente para si. Se é para ser um personagem, que antes eu possa admitir-me claramente ator de mim mesmo!
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