sábado, 10 de dezembro de 2016

Não se estuda 'passado' nem referências 'sociais' de personagem nenhuma. Puxar a árvore genealógica da personagem também não é de grande ajuda. Imaginar o que a personagem jantou antes de existir ao olhos da plateia, me parece, é de uma estupidez ímpar. Que tal pensar, ao contrário, que a personagem acontece quando o ator também acontece? E que ambos acontecem ali, no presente imediato do abrir das cortinas? E que a personagem não dura. Acaba quando o ator acaba de representá-la? Que tal não abrir mão da coisa mais preciosa que o teatro tem a nos oferecer: É TUDO DE MEN-TI-RI-NHA?


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