segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O ator está sempre no tempo épico. A rigor, é ele, o ator, tão somente um contador de histórias. Não importa se a peça é dramática, melodramática, com quarta parede, se do bule sai fumaça ou o que seja, o ator é sempre o mesmo: munido de uma completa indiferença para com o teor emotivo do que a personagem sente, ele apenas conta para a plateia quem aquela determinada personagem é. O ator está comprometido com a ação de contar, nunca com a adjetivação emocional. O verbo é o guia do ator. O resto é silêncio.


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